Retail media, tecnologias de autoatendimento, desenvolvimento de ecossistemas de varejo são algumas das tendências internacionais que estão moldando de forma significativa o comércio local
A inovação é a chave para se destacar no varejo. A busca constante por novas perspectivas e tendências é um diferencial importante para aqueles que desejam se manter à frente. Com o avanço da globalização, o varejo local tem a oportunidade de se inspirar em tendências internacionais para criar uma abordagem diferenciada, que atenda às necessidades e desejos específicos do consumidor local.
Varejo local: como se inspirar nas tendências internacionais
Feiras e eventos do varejo internacional, como a NRF Big Show organizada pela National Retail Federation, são fundamentais para conectar os varejistas locais às mais recentes inovações do varejo global.
Nesses encontros, é possível descobrir novas tecnologias, estratégias de atendimento ao cliente e conceitos de loja que estão moldando o futuro do setor. Por exemplo, uma tecnologia de pagamento inovadora apresentada em uma feira em Nova York pode ser adaptada para melhorar a prática de compras em lojas no varejo local.
Ao absorver essas tendências globais, os varejistas têm a oportunidade de adaptar essas inovações às particularidades do seu mercado. Isso não apenas enriquece a experiência do cliente, mas também permite que as empresas se posicionem como pioneiras em seu segmento.
Essas lições, quando adaptadas ao contexto local, têm o potencial de transformar a maneira como o varejo é conduzido.
As tendências do varejo global que estão revolucionando o varejo local
Embora as tendências internacionais sejam uma fonte rica de inspiração, o sucesso no varejo local depende da capacidade de adaptar essas ideias ao contexto da região. Isso significa entender as preferências culturais, o comportamento de compra e as expectativas dos consumidores.
Nos últimos anos, o mercado varejista brasileiro tem testemunhado a chegada de diversas tendências internacionais que estão transformando a maneira como empresas e consumidores se relacionam. Confira as novidades que estão ganhando força no varejo local, impulsionando mudanças significativas no setor.
1- Estratégias centradas no consumidor (Customer Centricity)
Uma das tendências internacionais mais marcantes é a adoção de estratégias centradas no consumidor. No atual cenário econômico, onde o poder de escolha do público está cada vez maior, as empresas precisam se destacar entre as inúmeras opções disponíveis. De acordo com o estudo Consumer Insights 2023 da Kantar, 55% dos brasileiros visitaram de cinco a sete canais de compras no primeiro trimestre do ano, evidenciando a necessidade das marcas de compreenderem profundamente os desejos e comportamentos dos seus clientes.
Esse modelo de negócio, conhecido como customer centricity, coloca o usuário como o ponto focal de todas as decisões táticas, desde o desenvolvimento de produtos até a experiência de compra. Essa abordagem também inclui iniciativas voltadas para os colaboradores, transformando-os em embaixadores da marca, resultando em uma venda mais emocional e autêntica.
2- Lojas físicas como canais de experiência e mídia
A tradicional loja física, que por muitos anos foi vista apenas como um ponto de venda, está passando por uma transformação radical. Cada vez mais, esses espaços estão sendo redesenhados para oferecer vivências que vão além do simples ato de comprar.
Este novo conceito, chamado de PDX (Ponto de Experiência), transforma a loja em um destino multifuncional, proporcionando experiências imersivas e conectando-se mais profundamente com os consumidores. Desta forma, o estabelecimento é um verdadeiro hub de lazer e lifestyle, onde o foco está na jornada do cliente e não apenas na transação de produtos.
3- Crescimento dos ecossistemas
Outra tendência do varejo global que vem ganhando força no varejo local é o crescimento dos ecossistemas de negócios. Este modelo permite que empresas ofereçam uma gama diversificada de produtos e serviços adjacentes ao seu core business, criando experiências unificadas e completas para o público. O Magazine Luiza é um exemplo notável no Brasil, expandindo suas operações para áreas como moda, beleza e até delivery de comida.
Essa expansão não é apenas sobre adicionar novos serviços, mas sim sobre criar um ecossistema que atende a todas as necessidades do cliente em uma única plataforma, sendo muito importante integrar todos os aspectos da jornada do consumidor em um único lugar.
4- O impacto da inteligência artificial no varejo
A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental na evolução do varejo global, e o Brasil não é exceção. Empresas brasileiras estão adotando a IA para melhorar a eficiência operacional e proporcionar uma vivência mais personalizada aos clientes. O Grupo Soma, por exemplo, utiliza a IA para adaptar suas coleções de acordo com as preferências dos consumidores, enquanto o Grupo Boticário aplica a tecnologia em toda a sua cadeia de produção, desde a previsão de demanda até a escolha de locais para novas lojas.
Desta forma, a IA está sendo responsável pelo processo de decisão das empresas e direcionamento estratégico do varejo local. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados e fornecer insights em tempo real, a inteligência artificial está redefinindo como as empresas interagem com seu público e tomam decisões assertivas.
5- A popularização das ferramentas de autoatendimento
O autoatendimento, já popular em muitos países, também está crescendo rapidamente no varejo local do Brasil. A pandemia acelerou a adoção dessa tecnologia, que oferece conveniência, agilidade e autonomia para os indivíduos. Redes de supermercados e fast food têm liderado essa implementação, permitindo que os clientes realizem suas compras de maneira rápida e eficiente, sem a necessidade de interação com um atendente.
Importante reforçar que o consumidor 4.0 é digital e está sempre aberto a tecnologias que contribuam para uma melhor experiência e lhe traga mais autonomia durante as suas compras. Por isso, é importante que o varejo local inove para atender às expectativas dos clientes modernos.
6- Direct-to-consumer: vendas diretas ao consumidor final
O modelo Direct-to-Consumer (DTC), que ganhou destaque durante a pandemia, continua a ser uma tendência significativa no varejo local. Com a necessidade de digitalização acelerada, muitas empresas começaram a vender diretamente aos consumidores, eliminando intermediários e fortalecendo sua conexão com o público-alvo. Essa abordagem permite maior controle sobre a experiência do cliente e a possibilidade de testar novos produtos e insights de forma ágil.
7. Transmissões ao vivo (Live Commerce)
O live commerce tem surgido como uma das tendências internacionais mais dinâmicas no varejo local. Inspirado no sucesso do modelo asiático, essa modalidade combina entretenimento e comércio em uma única plataforma, permitindo que as marcas interajam diretamente com os consumidores em tempo real. Grandes redes como Pernambucanas e Magalu já estão explorando esse método, usando transmissões ao vivo para engajar o público e oferecer promoções exclusivas.
Com essas novidades, o varejo local está se transformando rapidamente, adotando inovações que colocam o cliente no centro de tudo e oferecem experiências de compra mais personalizadas e envolventes.
A PostALL Log, está sempre atenta às tendências internacionais que moldam o varejo global e o varejo local. Com uma visão abrangente e estratégias inovadoras, a PostALL Log ajuda seus parceiros a entender e aplicar esses insights no mercado local, oferecendo soluções logísticas que otimizam a distribuição de produtos e promovem jornadas de compra memoráveis, garantindo que seus parceiros estejam sempre um passo à frente, adaptando as melhores práticas internacionais ao contexto local.
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