O varejo aprendeu que campanhas com respostas rápidas, bem executadas e pensadas com sensibilidade podem se transformar em marcos de branding e engajamento.
No atual cenário mercadológico, onde qualquer campanha publicitária pode gerar uma grande crise de imagem, as marcas precisam estar preparadas para agir em tempo recorde. Seja por uma crise sanitária, como a pandemia de COVID-19, desastres naturais ou eventos sociais inesperados, o varejo precisa se reinventar rapidamente para manter sua relevância e conexão com o público. Nesses momentos, as campanhas publicitárias emergenciais tornam-se uma ferramenta essencial não apenas para manter as vendas ativas, mas também para comunicar valores, apoiar comunidades afetadas e demonstrar empatia.
Mas o que diferencia uma resposta bem-sucedida de um desastre de relações públicas? E quais lições o varejo pode tirar das campanhas que se destacaram em tempos de crise? Confira os principais aprendizados de campanhas publicitárias emergenciais realizadas pelo varejo e como as organizações podem se preparar para responder de forma rápida, eficiente e sensível em cenários críticos.
Campanhas publicitárias emergenciais: a importância da agilidade em tempos de crise
Em momentos de crise, o tempo é o recurso mais precioso. As empresas que conseguem trabalhar campanhas publicitárias emergenciais, saem na frente ao manter o diálogo com os consumidores e fortalecer sua imagem institucional. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, diversas marcas adaptaram suas campanhas em poucos dias para abordar temas como segurança, bem-estar e responsabilidade social.
Um dos grandes aprendizados foi o poder da agilidade combinada com empatia. O que o consumidor espera do varejo não é a perfeição em tempos difíceis, mas sim honestidade, sensibilidade e ações concretas. Campanhas que focaram em mensagens de apoio e incentivo, em vez de vendas diretas, foram as que mais geraram engajamento e fortaleceram o vínculo com o público.
Personalização e regionalização: acertando no tom das comunicações
Outro ponto crucial nas campanhas publicitárias emergenciais é entender o contexto específico de cada região ou comunidade afetada. A personalização da mensagem permite que a marca se aproxime do consumidor de maneira mais autêntica. Por exemplo, durante enchentes ou desastres naturais em áreas específicas, algumas redes varejistas se destacam ao oferecer doações locais, comunicam apoio direto às comunidades impactadas e adaptam suas campanhas para endereçar diretamente a situação.
Além disso, a regionalização ajuda a evitar mensagens genéricas que podem soar insensíveis ou deslocadas. As marcas que acertam no tom fornecem demonstrativos de que estão realmente conectadas às necessidades do público em momentos críticos.
O papel da logística na execução rápida
Por trás de toda campanha publicitária emergencial de sucesso há uma logística bem estruturada. A capacidade de colocar em prática ações em tempo recorde não depende apenas de criatividade e comunicação, mas também de uma operação logística eficiente. Marcas que conseguem entregar produtos essenciais durante crises — como alimentos, medicamentos ou itens de higiene — foram extremamente reconhecidas e valorizadas pelos consumidores.
Aqui, empresas de logística de materiais promocionais, como a PostALL Log, desempenham um papel fundamental, garantindo que as estratégias publicitárias sejam traduzidas em ações concretas, com prazos de entrega reduzidos e soluções ágeis para driblar obstáculos inesperados.
3 cases de sucesso em campanhas emergenciais do varejo durante crises
Durante a pandemia de COVID-19, muitas empresas do varejo foram colocadas à prova e precisaram adotar estratégias emergenciais para se adaptar ao novo cenário. Entre as ações mais bem-sucedidas, destacam-se aquelas que conseguiram unir empatia, inovação e agilidade, impactando positivamente a vida de consumidores e parceiros.
1- Ikesaki
A Ikesaki, uma das maiores redes de lojas de cosméticos de São Paulo, é um exemplo de como a necessidade pode acelerar inovações no varejo. Com um modelo de negócio tradicionalmente focado nas vendas presenciais, a empresa se viu diante de um desafio inédito quando precisou fechar temporariamente suas oito unidades físicas devido à pandemia. Sem tempo para planejamentos longos, a solução foi antecipar a transformação digital e apostar em novos canais de venda.
Para manter suas operações, a Ikesaki criou um modelo inovador, transformando seus próprios colaboradores em promotores virtuais da marca. Cada funcionário ganhou sua própria loja online, permitindo que continuassem vendendo mesmo sem o contato físico com os clientes. Além disso, a marca passou a aceitar pedidos via WhatsApp e a utilizar plataformas de delivery como o Rappi para expandir seu alcance. Como resultado, o faturamento do e-commerce, que antes representava apenas 12% das vendas, saltou para 25% em poucos meses.
A empresa também encontrou uma maneira de continuar um de seus pilares fundamentais: a capacitação de profissionais da beleza. Diante da impossibilidade de realizar cursos presenciais, a Ikesaki migrou para o digital, oferecendo aulas online e, posteriormente, investindo na criação de sua própria plataforma de ensino. Essa adaptação não só manteve a empresa relevante durante a crise, mas também abriu novas oportunidades para o futuro do varejo de cosméticos no Brasil.
2- Magazine Luiza
A Magazine Luiza consolidou sua imagem como uma das marcas mais queridas pelos brasileiros durante a crise sanitária. Conhecida por seu histórico de responsabilidade social, a varejista se destacou por lançar iniciativas que iam além do varejo tradicional, ajudando pequenos empreendedores e profissionais autônomos a manterem seus negócios vivos.
Em março de 2020, a empresa lançou o Parceiro Magalu, uma plataforma que permite que micro e pequenos lojistas, além de trabalhadores autônomos, vendessem seus produtos online. Os empresários podiam cadastrar seus estoques diretamente no site e app da rede, acessando um público de mais de 20 milhões de consumidores. Já os autônomos tinham a chance de criar lojas virtuais usando o portfólio do Magalu, recebendo comissão por cada venda realizada.
Mas o Magalu não se limitou ao apoio econômico. Diante do aumento alarmante de casos de violência doméstica durante o isolamento social, a empresa lançou um fundo de R$ 2,5 milhões para apoiar organizações que atuam no combate ao feminicídio e criou um recurso no app para denúncias de violência doméstica.
Essas ações ajudaram a impulsionar as vendas da varejista, que registrou sucessivos recordes. Entre janeiro e setembro de 2020, o Magalu vendeu mais do que em todo o ano anterior. A combinação de responsabilidade social e soluções práticas foi determinante para o sucesso, fazendo da marca a mais bem-avaliada durante a pandemia, segundo a pesquisa da ESPM Rio.
3- Rappi
O setor de delivery foi um dos que mais cresceu durante a pandemia, e o Rappi se destacou por sua capacidade de adaptação rápida e visão estratégica. Antecipando os impactos da crise, a empresa começou a estruturar suas ações já em janeiro de 2020, o que permitiu responder rapidamente às novas demandas.
Além de implementar protocolos rigorosos de segurança para entregadores e clientes, o Rappi expandiu suas operações para oferecer itens essenciais, como máscaras, álcool gel e até testes de COVID-19. Usando dados internos e tendências digitais, como o aumento de buscas por receitas caseiras, a empresa ajustou seu portfólio em tempo real para atender às necessidades dos indivíduos— desde ingredientes básicos até itens de primeira necessidade.
A plataforma registrou um crescimento impressionante de 300% durante a pandemia. Mas o impacto não ficou restrito ao consumidor final. O Rappi também lançou o Próprio, uma plataforma de autogestão para bares e restaurantes criarem suas próprias lojas online. Além disso, reduziu taxas para pequenos estabelecimentos e antecipou pagamentos para seus parceiros, aliviando o fluxo de caixa em um momento crítico.
Esse conjunto de ações consolidou o Rappi como um dos líderes do setor durante a crise, reforçando sua imagem como um “superapp” capaz de atender diversas necessidades em um único lugar.
Lições aprendidas e como se preparar para a próxima crise
As campanhas publicitárias emergenciais do varejo durante crises recentes mostraram que planejamento e flexibilidade não são conceitos antagônicos. Empresas que investiram em planos de contingência e equipes multidisciplinares responderam com mais agilidade e assertividade.
Entre as principais lições estão:
- Planejamento estratégico prévio: Ter um plano de crise com possíveis cenários e estratégias facilita uma tomada de decisões rápidas.
- Comunicação transparente e empática: Ser honesto sobre desafios e limitações cria confiança com o público.
- Agilidade operacional: Parcerias logísticas eficientes permitem transformar estratégias em ações concretas rapidamente.
- Tecnologia como aliada: Plataformas digitais e ferramentas de automação podem acelerar o processo de comunicação e execução de campanhas.
As campanhas publicitárias emergenciais bem-sucedidas mostraram que, mesmo em cenários adversos, as marcas podem fortalecer sua conexão com o público por meio de ações genuínas e estratégias bem executadas. Ambev, Magazine Luiza e Rappi são provas de que criatividade, responsabilidade social e logística eficiente podem transformar desafios em oportunidades de crescimento.
Em momentos críticos, cada segundo conta. E com parceiros logísticos ágeis e estratégicos como a PostALL Log, é possível tirar ideias do papel e impactar o mercado de forma positiva e duradoura, mesmo nos períodos mais turbulentos.
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